A biotecnologia já faz parte de muitos avanços da vida moderna, como a insulina para tratamento de diabetes, aprovada há mais de 30 anos. Nesse mercado crescente, estima-se alcançar o valor de US$ 414,5 bilhões em 2017, e muitas aplicações ainda estão por vir fora da medicina e da saúde, em áreas tão diversas quanto proteção ambiental, segurança alimentar e aplicações industriais.
Dessa forma, ficar de fora das pesquisas e do desenvolvimento em biotecnologia significa perder espaço no comércio mundial e possibilidades de crescimento interno, ao deixar de encontrar soluções para problemas e desafios que afetam o mundo e, mais especificamente, o nosso país.
Se o Brasil não realizar pesquisas em biotecnologia, desperdiçará a chance de usar seu vasto potencial intelectual, sua biodiversidade e seus bancos de germoplasma (que abrigam o patrimônio genético das espécies e são considerados os maiores da agricultura tropical em todo o planeta). Se abrir mão dos estudos na área, o Brasil também perderá a capacidade de gerar produtos resultantes da biotecnologia, que são de alto interesse para a competitividade da agricultura e da indústria farmacêutica nacionais.