Eles auxiliam os agricultores a cultivarem mais alimentos em uma menor área, protegem as culturas contra pragas, doenças e plantas daninhas e aumentam a produtividade por hectare. Nos últimos 40 anos, o Brasil aumentou a produção agrícola em 503%, a produtividade cresceu 216% e a área plantada apenas 93%. Sem os defensivos, mais da metade de nossas culturas seriam perdidas, devido a pragas e doenças. As culturas de alimentos precisam competir com 100.00 espécies de fungos, 30.000 espécies de plantas daninhas, 4.000 espécies de nematoides e 10.000 espécies de insetos que se alimentam de plantas. E as ameaças não param quando as culturas deixam os campos – insetos, mofo e roedores podem causar danos no transporte e no armazenamento.
De acordo com a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), até 40% da produção agrícola é perdida no mundo devido ao ataque de pragas. Sem os defensivos agrícolas, essas perdas poderiam ser bem maior e até dobrar em alguns casos.
Os defensivos agrícolas podem, portanto, proteger a saúde das plantas e conservar a biodiversidade nas lavouras e permitem que os agricultores produzam alimentos seguros e de boa qualidade a preços acessíveis e ajudam a fornecer abundância de alimentos durante todo o ano.