Não. Devemos entender os defensivos como remédios para as plantas. Dessa maneira, assim como as medicações humanas devem ser receitadas por um médico, as recomendações sobre tratamentos em vegetais devem ser feitas e receitadas por um agrônomo. Esse procedimento resulta num documento como receituário agronômico. Além disso, cada produto é acompanhado de uma bula.
As doses recomendadas pelos fabricantes são seguras porque foram estudadas com profundidade antes da autorização para produção e comercialização. São estudos associados tanto aos riscos agudos (que são as exposições num curto prazo em grande quantidade) quanto aos riscos crônicos (que são exposições constantes num longo prazo).
Além disso, todos os defensivos agrícolas também têm recomendações quanto ao tempo entre a última aplicação e a colheita. Durante o intervalo de segurança, os resíduos de defensivos, assim como de qualquer outra substância química, são degradados.