As duas técnicas mais comuns são a transformação por meio de biobalística e por meio de Agrobacterium tumefaciens.
A biobalística utiliza micropartículas de tungstênio ou ouro cobertas com o DNA que expressa a característica de interesse. Essas micropartículas são projetadas sobre o tecido da espécie que se pretende modificar, a velocidades de até 1.500 km/h, sob condições de vácuo parcial (27 mmHg), que penetram na célula. Eventualmente, o DNA das micropartículas é liberado e se integra ao genoma do organismo hospedeiro. Esse sistema pode ser amplamente usado para qualquer espécie de plantas, microrganismos e animais.
Agrobacterium tumefaciens é uma bactéria do solo atraída por compostos produzidos pelas plantas, que ativam um conjunto de genes bacterianos, levando à transferência de um segmento de DNA da bactéria para o genoma do hospedeiro. Esse é um processo que ocorre na natureza.
Para se produzir um transgênico com a ajuda da A. tumefaciens, inicialmente, genes de interesse são inseridos no DNA bacteriano e em seguida a bactéria é colocada em contato com células do organismo receptor para transferir os genes de interesse. Esse processo é amplamente usado para células vegetais e, mais raramente, para fungos.
Atualmente existem novas técnicas de melhoramento, tecnologias inovadoras que permitem o surgimento de diferentes variedades de plantas geneticamente modificadas ou não, com maior rapidez e precisão. Com base na informação científica atual, essas técnicas incluem nucleases “dedo de zinco” (Zinc Finger), mutagênese oligo-dirigida, cisgenia e intragenia, metilação de DNA RNA-dependente, estaquia, melhoramento reverso, agroinfiltração, biologia sintética e genomas sintéticos.
Disponibilizar essas tecnologias é fundamental para a solução de demandas associadas à sustentabilidade, à segurança alimentar e às mudanças climáticas. Além disso, essas técnicas são cruciais em áreas onde a inovação é importante para o crescimento competitivo dos mercados.