Quando falamos em agricultura sustentável, é necessário analisar como os diferentes agentes econômicos se organizam para produzir e entregar ao consumidor final um produto ambientalmente correto, socialmente justo e financeiramente viável. Embora estatísticas indiquem que possam ser produzidos alimentos suficientes com as tecnologias já utilizadas, há uma grande desigualdade e insustentabilidade na atual produção global.
Essa desigualdade é evidenciada por 1 bilhão de pessoas que ainda passam fome no planeta. E a insustentabilidade é consequência do uso desequilibrado dos recursos não renováveis, de danos aos ecossistemas e da alta emissão de CO2. O desafio, portanto, não está associado apenas à produção de alimentos, mas também à redução das desigualdades, ao uso equilibrado das fontes de energia na agricultura e à manutenção da biodiversidade. Atualmente, vivemos um momento ideal para avaliar as melhores soluções para um crescimento aliado à sustentabilidade.
A biotecnologia aplicada à agricultura, nesse sentido, faz parte de um pacote tecnológico capaz de trazer contribuições muito significativas, por meio da produção sustentável de alimentos.