Não. Ao longo das últimas décadas, os defensivos agrícolas químicos e biológicos exerceram um papel essencial no aumento da produção de alimentos por área plantada e no aumento da produtividade, ou seja, reduzindo o impacto ambiental com novos desmatamentos e aumentando a segurança alimentar, tornando os preços dos alimentos mais acessíveis para a população brasileira. O uso dos defensivos é fundamental para garantir o rendimento das culturas e melhorar a qualidade dos produtos. Segundo a FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura), cerca de 40% da produção agrícola do mundo pode ser perdida todos os anos pelo ataque de pragas. Estima-se que a perda mundial causada por doenças de plantas chega a US$ 220 bilhões e as pragas invasoras custam aproximadamente US$ 70 bilhões. Um valor altamente considerável quando pensamos na quantidade de alimentos perdidos, o que afeta principalmente as populações mais vulneráveis. Para se ter uma ideia da importância do uso de defensivos para atender à crescente demanda por alimentos, destaca-se os efeitos do não controle das pragas e doenças. A média de perdas nas lavouras chegaria a 37,5% antes da colheita. Ou seja, a produção de alimentos estaria seriamente comprometida sem os defensivos e o preço dos alimentos seria maior.
Perguntas frequentes
