Tanto os cruzamentos naturais quanto os direcionados pelo homem levam à produção de descendentes com características diferentes das de seus pais. Desde a Pré-História, o homem faz cruzamentos direcionados com o objetivo de obter plantas e animais melhores para utilização e consumo. Porém, só recentemente passou a fazer cruzamentos entre espécies para obter plantas mais resistentes a doenças ou com melhor desempenho.
O processo de obtenção de híbridos, ou exemplares que derivam do cruzamento entre cultivares distintas – contrastantes para uma ou mais características –, ocorre por polinização cruzada. Os híbridos vegetais são geralmente produzidos e selecionados, porque apresentam características que não são encontradas de forma consistente na geração anterior. Entretanto, o cruzamento não tem resultado totalmente controlado, e o processo pode levar de 8 a 12 anos. Dois exemplos conhecidos de cruzamentos são o milho e o trigo.
O melhoramento tradicional de diferentes espécies de gramíneas levou ao desenvolvimento, ao longo do tempo, do milho a partir de seu ancestral teosinto. Já o trigo usado para fazer pão foi criado pelo cruzamento, ao longo do tempo, de pelo menos 11 espécies diferentes.