Os defensivos agrícolas são extensivamente avaliados do ponto de vista agronômico, biológico, toxicológico, ecotoxicológico e ambiental antes de serem submetidos para registro e comercializados. O tempo médio de pesquisa é de 10 anos e o de registro, oito anos. A legislação brasileira exige que uma série de estudos toxicológicos realizados com animais de laboratório sejam feitos e apresentados como parte dos documentos necessários que serão avaliados para registro de um defensivo. Todos esses estudos seguem padrões internacionais e de Boas Práticas de Laboratório.
Com base nos resultados desses estudos, se determina a maior dose que não causa nenhum efeito adverso relevante ao homem – NOAEL. Como os estudos são realizados com animais de laboratório, aplica-se ao NOAEL fatores de segurança, que levam em consideração o tipo de efeito, a severidade ou reversibilidade e variabilidade para extrapolar esse valor para diferentes indivíduos da população humana.
Para considerar as diferentes sensibilidades dos indivíduos se adiciona outro fator de segurança e assim se determina a IDA – Ingestão Diária Aceitável – valor de referência de exposição toxicológica ao ser humano.