Ao aliar diferentes tecnologias que permitam conservar o solo, economizar água, proteger habitats e a biodiversidade, o uso da biotecnologia na agricultura não apenas ajuda a garantir produção de alimentos no século XXI, como também melhora a qualidade de vida e a saúde dos agricultores.
Aumentar a produtividade de maneira sustentável requer a concentração de esforços para tornar a agricultura ambientalmente correta e economicamente dinâmica. Aliar atividades tradicionais a tecnologias inovadoras é uma das maneiras de se atingir esse objetivo.
Vivemos um momento em que o planeta já ultrapassou a marca de 7 bilhões de habitantes, e a previsão é que cheguemos a 9 bilhões em 2050. Esse crescimento acelerado mostra o quanto o uso dos recursos naturais é necessário para aumentar a quantidade de alimentos produzidos. Entretanto, a área disponível para esse fim é limitada. Por isso, é preciso pensar no conceito de economia verde, ou seja, na possibilidade de fazer mais com menos, utilizando melhor os recursos naturais disponíveis e minimizando os impactos.
Esse conceito também exige repensar o crescimento desordenado da população e traz consigo o desafio extremo de erradicar a pobreza no mundo. Questões ligadas à sustentabilidade se incorporam cada vez mais à pauta de pesquisa e produção em todos os ramos da biotecnologia.
A consciência coletiva e os imperativos do mercado contemporâneo exigem dos cientistas e da direção das empresas a consideração de todas as dimensões da sustentabilidade em suas atividades.