Há diferenças entre o alimento derivado da biotecnologia e o não transgênicos?
Os alimentos derivados de cultivos transgênicos são avaliados por meio de técnicas moleculares, bioquímicas e composição nutricional em relação aos não geneticamente modificados, para que se possa estabelecer a equivalência substancial.
Só podem ser comercializados produtos derivados da biotecnologia que apresentem – em relação aos não transgênicos – como diferença única e exclusiva a expressão da característica intencionalmente inserida. Ou seja, com exceção dessa particularidade, os alimentos transgênicos e não transgênicos devem ser substancialmente equivalentes, com os mesmos nutrientes, proteínas, vitaminas e minerais em sua composição.
Nos demais aspectos, grãos de culturas geneticamente modificadas se assemelham em tudo o que os não transgênicos contêm, sem apresentar qualquer marca que os distingam da variedade que lhes deu origem. O único caso em que a composição é alterada ocorre em transgênicos cuja principal característica seja, de fato, o melhoramento nutricional, como o arroz dourado (que concentra altos teores de betacaroteno, precursor da vitamina A) e um milho transgênico em desenvolvimento nos EUA, que reúne níveis elevados de vitamina C.