Não. Todos os produtos derivados da biotecnologia e destinados à alimentação humana e animal passam por rigorosas avaliações sobre sua biossegurança. Até hoje, não foram constatados problemas de saúde relacionados com a ingestão de alimentos derivados de plantas transgênicas nos estudos que antecederam a liberação comercial ou no consumo desses produtos.
O critério de “equivalência substancial”, que é um passo inicial para a análise da segurança dos alimentos provenientes da biotecnologia, baseia-se em análises químicas e nutricionais para identificação de semelhanças e diferenças entre cultivos geneticamente modificados e seus pares convencionais, cuja segurança já é conhecida.
Além da equivalência substancial, a segurança alimentar dos organismos geneticamente modificados (OGM) é avaliada em relação a questões como construção genética, processo de transformação, proteína expressa, toxicidade, alergenicidade, características agronômicas, composição, efeitos do processamento e nutrição animal, antes de o novo produto ser lançado no mercado. A conclusão é que os cultivos geneticamente modificados aprovados para uso até o momento têm composição equivalente às variedades convencionais e são pelo menos tão seguras quanto elas.