DNA é uma sigla resultado da palavra em inglês deoxyribonucleic acid. Trata-se da molécula que contém as instruções genéticas que coordenam o desenvolvimento e funcionamento de todos os seres vivos, seja um ser humano, um cachorro, um pé de alface ou um fungo. A função do DNA é armazenar e transmitir para os descendentes as informações genéticas do organismo. Sequências de DNA formam os cromossomos.
Cada organismo tem um número diferente de cromossomos. O ser humano, por exemplo, tem 46 (recebemos 23 da mãe e outros 23 do pai). O gene, por sua vez, é a parte funcional do DNA. A estrutura do DNA foi descoberta conjuntamente pelo norte-americano James Watson e pelo britânico Francis Crick em 7 de março de 1953 que ganharam, em 1962, o Prêmio Nobel de Fisiologia e Medicina, juntamente com o colega Maurice Wilkins.
O DNA tem estrutura dupla hélice (helicoidal), que lembra uma escada torcida. As duas hélices, ou filamentos, são formadas por fosfato (ácido e açúcares) e unidas por substâncias conhecidas como bases nitrogenadas, que seriam os degraus da escada. Os pares de bases nitrogenadas são as únicas porções que variam na estrutura do DNA. São elas:
Adenina (A);
Timina (T);
Citosina (C);
Guanina(G).
Os pares são sempre iguais. A interage com a T (A-T), e C com G (C-G) ou vice-versa (T-A e G-C) para formar as hélices. Desde o momento em que entendemos o que é DNA e qual é a sua estrutura, passamos a investigar a origem dos genes, seu funcionamento e expressão. Apenas na década de 1980 é que foi possível manipular e combinar, em laboratório, genes de seres vivos de diferentes espécies desenvolvendo-se a tecnologia de DNA recombinante. Esses foram os primeiros passos para o desenvolvimento dos transgênicos.